PRÉMIO PARA O MELHOR ENSAIO | PUBLICAÇÃO
CONVIDAMO-LO A PARTICIPAR NA primeira EDIÇÃO Ensaio festival impacto. ESTAMOS À PROCURA Dos MELHORes ensaios literários sob a temática do preconceito.
O desenvolvimento do pensamento e da reflexão crítica é uma ferramenta essencial na habilidade de analisar temas com clareza e racionalidade, com vista à criação de opiniões e transformação de mentalidades. Destinado ao público em geral, o Festival Impacto convida, através do Prémio Ensaio, ao exercício de desconstrução de ideias pré-definidas, sob a temática do preconceito, com a ambição de criar novas perspectivas, que se perpetuarão pelo recurso à palavra escrita.
Ao participar neste festival, estará a juntar-se a uma comunidade de criativos que pensam da mesma forma e que estão empenhados em causar um impacto positivo através do seu trabalho.
É com grande entusiasmo que apresentamos este open call Ensaio, com objetivo principal de promover e incentivar uma cultura de respeito e tolerância, em que são valorizadas as diferenças e as múltiplas formas de viver e ver o mundo, através da seleção de obras que explorem a Inclusão e o impacto do preconceito no colectivo social.
Numa sociedade cada vez mais global, mas polarizada, é difícil ter um código de empatia que nos permita entender o mundo sob uma visão mais abrangente, menos individual para conseguir entendermos e encontrarmos pontos de convergência com o(s) outro(s).
A sua participação têm o potencial de mudar vidas e inspirar mudanças, uma reflexão, uma história. juntos, podemos criar um espaço para um diálogo significativo e incentivar uma cultura de empatia e consciência social.
PROCESSO DE SELEÇÃO
Todas as obras apresentadas são analisadas pelo nosso júri sem os dados do autor, o que significa que os nossos jurados não conhecem o nome do participante e a sua origem até ao final do processo de seleção. Desta forma, garantimos que o processo de seleção decorre da forma mais transparente e responsável possível.
Todas as obras recebidas são avaliadas através de quatro elementos decisivos: Profundidade da análise; originalidade; coerência ; consistência e qualidade da escrita. Terminado o período de pré-selecção, as obras finalistas serão novamente analisadas, para a seleção final. Serão selecionadas 3 obras para publicação nas plataformas online.
CONDIÇÕES E LICENÇAS
Todos os participantes no Festival Impacto, em virtude da sua candidatura, declaram que as obras apresentadas são da sua autoria e que não houve qualquer violação dos direitos de autor. A COFI não se responsabiliza por qualquer violação de direitos que possa surgir durante o processo de seleção e posterior publicação de qualquer ensaio. As obras serão avaliadas por um júri profissional e relevante pela sua contribuição na reflexão de temas, sentido crítico com recurso à escrita e que contribuem para o desenvolvimento cultural e da sociedade em geral, sem qualquer tipo de influência e sem dados do autor. A decisão do júri não será suscetível de recurso e terá carácter definitivo.
MANIFESTO CURADORA
Escolher o tema para o concurso ensaio do Festival Impacto – sob o tema Preconceito, revelou-se algo perturbador no que respeita ao exercício crítico do próprio pensamento e reflexão pessoal e a necessidade, óbvia e desejada, de não espartilhar caminhos. Partindo desta dificuldade, mas também deste pressuposto surgiu a ideia e necessidade de que este concurso se destinasse a celebrar a riqueza da diversidade humana em todas as suas formas, reconhecendo que a inclusão é essencial na construção de uma sociedade mais justa, buscando promover a consciencialização sobre as diversas formas de preconceito e discriminação que afectam o colectivo social e os efeitos negativos que produzem na vida das pessoas e das comunidades. Esmiuçar o preconceito como realidade castradora das liberdades individuais, ou, até, das liberdades colectivas. De minorias ou maiorias. Nos grandes acontecimentos ou nos pequenos gestos. Na sua inutilidade ou na utilidade da sua desconstrução para o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva. Sem quaisquer conceitos previamente estipulados, como se quer, escolheu-se como tema- inclusão e o impacto do preconceito no colectivo social- dando total liberdade de reflexão crítica, esperando, com este exercício encontrar ideias inovadoras, posições originais que ajudem a semear ideias, posturas e opiniões que contribuam para uma sociedade mais inclusiva e mais justa.
Ana Isabel Sanches
DIREITOS DE AUTOR E UTILIZAÇÃO
Os direitos de autor das obras apresentadas em candidatura a este open call, pertencem exclusivamente e em qualquer altura ao candidato. As obras serão utilizadas estritamente em relação ao âmbito Festival Impacto e não serão utilizadas para outros fins que não a promoção direta dos seus autores. Os participantes comprometem-se a ceder ao Festival Impacto o direito de exibir, publicar ou reproduzir parte ou a totalidade das obras. Todos e quaisquer ônus por problemas de direitos autorais recairão exclusivamente sobre os participantes inscritos.
Ana Isabel Sanches, nascida a 4 de Fevereiro de 1977, na vibrante cidade de Londres, é uma mulher de carácter e convicção notáveis. Filha de emigrantes portugueses que procuraram uma nova vida no Reino Unido, a educação da Ana foi enriquecida com uma rica mistura de culturas, moldando a sua visão do mundo desde tenra idade. Em 2001, a Ana alcançou um marco significativo ao licenciar-se em Direito na variante de Ciências Jurídico Políticas. O seu percurso na área jurídica começou como advogada geral, onde aperfeiçoou as suas competências e apurou o seu sentido de justiça. A sua natureza inquieta e idealista levou-a, no entanto, a procurar novos desafios. Movida pela paixão pela justiça aceitou o cargo de direcção do Gabinete Jurídico e de Cooperação Institucional e Internacional da Universidade Gregório Semedo em Luanda, Angola, onde viveu 5 anos. Na Universidade Gregório Semedo, Ana liderou a implementação de métodos alternativos de resolução de conflitos através da criação do Centro de Mediação e Arbitragem. Atualmente a residir em Lisboa e de volta à advocacia continua a dedicar a sua vida à missão de construir uma sociedade mais justa e tolerante. Esta vocação está enraizada na sua paixão por actividades intelectuais, natureza idealista, amor pela literatura e experiências pessoais.
PAINEL DE JURADOS
Nuno Gabriel de Castro Nabais dos Santos, 57 Lisboa. É licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1979), mestre em Filosofia Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1983) e doutorado em Filosofia Contemporânea pela Universidade de Lisboa (1995). Colaborador do jornal Público para a área da filosofia desde o primeiro número. Assinou alguns textos para o Expresso na década de 90. Criou e dirigiu a primeira livraria de filosofia de Portugal, no Bairro Alto, entre 2001 e 2005. Em 2007 transferiu a livraria para o edifício da antiga Fábrica do Braço de Prata, em Marvila. Entretanto, na Editora Relógio d’Água, publicou um livro sobre Nietzsche e outro sobre Husserl. Foi professor de Teoria do Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema e na Universidade de Évora, ensinou Bio-Ética na Faculdade de Medicina e Epistemologia no Programa Doutoral em Ciência, Arte e Sociedade na Faculdade de Ciências. Desde 1984 que ensinou um pouco de tudo no Departamento de Filosofia da Faculdade de Letras de Lisboa.
Soraya Nour Sckell é Professora Associada da NOVA School of Law. É investigadora no CEDIS (NOVA School of Law) e no Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa. É Investigadora Principal do projeto “Cosmopolitismo: justiça, democracia e cidadania sem fronteiras”. Recebeu o Prémio Wolfgang Kaupen (Sociedade Alemã de Sociologia, seção Sociologia do Direito, 2018) e o Prémio da Amizade Franco-Alemã (Embaixada da Alemanha em Paris, 2012). É doutora em Filosofia pela Universidade Paris Nanterre e pela Universidade Goethe Frankfurt am Main (tese em cotutela, 2012) e doutora em Direito pela USP-Universidade de São Paulo (1999). Fez pós-doutoramento nas Universidades de Saint Louis (SLU), Nanterre, Frankfurt am Main e Berlim (Universidade Humboldt) e lecionou nas Universidades de São Paulo, Munique, Metz, Lille e Lisboa. Ex-bolsista da Fundação Alexander von Humboldt e ex-diretora do programa de investigação sobre cosmopolitismo no Collège International de Philosophie em Paris (2013-2019). É vicepresidente da Association Humboldt France
Maribel Mendes Sobreira é filósofa e arquitecta por acidente, divide a sua prática entre o ensaio, docência, investigação e uma curadoria expandida. Mestre em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Lisboa (FLUL), e doutoranda em Filosofia na FLUL. O âmbito da sua investigação centra-se no conceito de espaço e as dinâmicas deste na constituição da subjectividade. É co-fundadora do Colectivo FACA um projeto de curadoria e cidadania ativa. Colabora com o MAAT e MAC/CCB e é investigadora em formação do Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa.
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