Idadismo: Quebrar Preconceitos, Valorizar Experiências

16 de fevereiro, 2024  18:20  Fórum Fnac Chiado

O idadismo, uma realidade generalizada na sociedade, envolve a discriminação de indivíduos mais velhos através de estereótipos prejudiciais. Muitas vezes despercebido, este preconceito tem um impacto negativo não só na nossa população idosa, mas também nas nossas comunidades, empresas e sociedade em geral. A ideia errada de que envelhecer é sinónimo de declínio e fardo não só é incorrecta como também prejudicial. A questão vital é a seguinte: Como podemos nós, como indivíduos e como sociedade, promover ativamente uma abordagem mais positiva do envelhecimento?

Com curadoria da Associação Portuguesa de Apoio à vítima (APAV)

Oradores:

Marta Carmo
Licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e com um Mestrado em Direito Internacional com uma especialização em Direitos Humanos.
Desde 2017 integra a equipa de projectos da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), destacando o seu papel de liderança no projecto conjunto APAV e Fundação Calouste Gulbenkian – o relatório Portugal Mais Velho – um relatório que procurou identificar as lacunas das políticas públicas e da legislação em relação ao envelhecimento da população e à violência contra pessoas idosas.

Stella Bettencourt da Câmara
Licenciada em Política Social, Mestre em Sociologia pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa e doutorada em Gerontologia pela Universidade da Corunha. Na presente data é Professora, Coordenadora do Mestrado em Gerontologia Social e Coordenadora Científica do Curso de Formação Especializada em Sustentabilidade e Responsabilidade Humana assim como, investigadora no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. As suas áreas de investigação são: Demografia, Despovoamento, Envelhecimento Demográfico, Gerontologia e Gerontologia Social, Relações Intergeracionais.
Está profundamente ligada a diversas organizações que visam a promoção da dignificação, respeito, saúde, autonomia, participação e segurança das pessoas idosas, num quadro de envelhecimento ativo e de solidariedade intergeracional, como a Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia, Associação Portuguesa de Demografia e Associação Portuguesa de Psicogerontologia.

Paula Guimarães
Licenciada em Direito, trabalha há trinta anos nas áreas da economia social e responsabilidade social das empresas, com principal dedicação às causas dos direitos humanos e intervenção no domínio do envelhecimento, é coordenadora do Observatório da Responsabilidade Social e Instituições de Ensino Superior (ORSIES), uma rede colaborativa que fomenta a dimensão social das Instituições e promove a troca de experiências sobre as políticas e práticas de Responsabilidade Social.
Dirigente associativa, formadora, promotora da Casa Museu Oliveira Guimarães e docente em pós-graduações e mestrados na área da sustentabilidade, economia social e envelhecimento.
Foi Vice-Presidente do IRS, Diretora da Fundação Montepio e da Provedoria do Associado, Presidente do GRACE, Presidente do Júri Entidade Inclusiva, membro do júri do Prémio Caixa Social e do Prémio Gulbenkian, membro dos Conselhos Nacionais para a Saúde Mental, para o Mercado Social de Emprego e para a Política da Terceira Idade.

Miguel Arriaga
É Chefe da Divisão de Literacia, Saúde e Bem-Estar da Direção-Geral da Saúde (DGS) desde 2015. Como Professor na Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior e na Escola Superior de Desporto de Rio Maior, lecciona disciplinas como Medicina Preventiva e Implementação de Políticas de Saúde. Envolvido em Acções Conjuntas Europeias, o seu foco inclui as Doenças Crónicas, a Promoção do Envelhecimento Saudável, as Desigualdades em Saúde e a Fragilidade, onde actua como Gestor de Qualidade da Ação Conjunta.
Está ativamente envolvido em campanhas nacionais de promoção da saúde, com ênfase na literacia em saúde, e contribui para programas como o Programa Nacional de Saúde Escolar e o Programa Nacional de Prevenção de Acidentes. Além disso, trabalha na gestão do stress, primeiros socorros psicológicos e apoio psicossocial em situações de crise e emergência.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) é uma instituição particular de solidariedade social, pessoa coletiva de utilidade pública, que tem como objetivo estatutário promover e contribuir para a informação, proteção e apoio aos cidadãos vítimas de infrações penais. É, em suma, uma organização sem fins lucrativos e de voluntariado, que apoia, de forma individualizada, qualificada e humanizada, vítimas de todos os crimes, através da prestação de serviços gratuitos e confidenciais. Fundada em 25 de junho de 1990, é uma instituição de âmbito nacional, localizando-se a sua sede em Lisboa e contando, atualmente, com 75 serviços de proximidade, compostos por uma 21Gabinetes de Apoio à Vítima, 4 Equipas Móveis de Apoio à Vítima, 32 Pólos de Atendimento em Itinerância, o Sistema Integrado de Apoio à Distância, no qual se inclui a Linha de Apoio à Vítima (116 006), 3 Sub-Redes de Apoio Especializado, 3 Casas de Abrigo e a Linha Internet Segura.

Oradores

Moderador Ciclo Conversas & Intérprete Língua Gestual

Parceiro de Hospitalidade

Conversa warm up: Idadismo

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