Miguel F Meneses nasceu em Lisboa no ano de 1975. Quando lhe perguntam o que faz, é bem possível que responda que trabalha num talho, o talho do Zé. Para provocar e despistar preconceitos neste mundo cada vez mais digital, artificial, superficial e entupido por CEO´s.
A atração pelo texto e pela imagem levaram-no ao mundo das publicações editoriais, por onde anda há quase 30 anos. Paralelamente e pontualmente vai colaborando em projectos de fotografia e vídeo. O peso da máquina, a revelação, a edição são o mais próximo que se pode estar de enganar o poder que o tempo tem sobre nós. E de sermos nós a mandar. De tempo a tempo.
A formação académica em ciência política e relações internacionais, rumo a uma carreira diplomática, levaram-no a observador do ministério dos negócios estrangeiros. Com uma passagem pela Ex-Jugoslávia que o marcou por o ter empurrado para o mais próximo que esteve de um cenário pós-guerra e onde percebeu claramente que a realidade do mundo é muitas vezes canalizada para todos como ficção. E como o ser humano facilmente se alimenta e gosta de ficar dependente da ilusão.
De volta aos primeiros anos, a sua condição de daydreamer, diagnosticada em tenra idade, levou-o a ser banido como guarda-redes de quase todas as equipas de futebol juvenil do seu bairro. Empurrando-o para cima de quatro rodas de um skate e de volta para um dos seus principais passatempos de criança: inventar histórias e personagens. Nunca perdendo até hoje essa ligação, indo colaborando, de tempo a tempo, em modo b-side, como actor ou escritor em projectos ligados à ficção para cinema ou televisão.
Continua à frente de um dos seus primeiros projetos editoriais, o jornal local “Notícias do Parque”, publicação exclusiva do Parque das Nações, há 23 anos.

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